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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Que tal um bom Filme ???

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET
Desde os primeiros minutos de projeção, A invenção de Hugo Cabret já nos encanta. Os flocos de neve que caem do céu já trazem o prenúncio de um filme doce e inocente. Uma obra nostálgica. E que não é pra qualquer público. Infelizmente, a maior parte das pessoas que assistir achará o longa um tédio. Sem ritmo, sem explosões, sem aventuras inebriantes, sem maiores encantos. Ainda assim, uma das obras que Scorsese mais amará ter feito. O motivo para isso é óbvio: o cineasta já é, há anos, um profissional do Cinema que se preocupa em conservar filmes antigos, em preservar a história da sétima arte. E, nesse sentido, Hugo é perfeito, sem tirar nem por. Uma verdadeira aula, do começo ao fim. Imagino que nesse ponto da vida dele, ter ou não um blockbuster não é a maior das preocupações de Scorsese. Sim, ele gastou US$ 150 milhões nesse filme, que não foi tão bem sucedido nas bilheterias quanto os produtores gostariam. Mas e daí? Alguém duvida que seu próximo projeto, sobre Sinatra, não será um sucesso? O diretor é extremamente prestigiado, já deve ter um bom pé de meia, trabalho não lhe falta. Porque não gastar um pouco mais num filme que ensinará às novas gerações o que era o Cinema no passado e porque ele se tornou o que é hoje? 
Além disso, tem boas atuações, é razoável entretenimento para toda a família, e é um filme lindo. O uso do dourado e do azul deixa as cenas visualmente maravilhosas. Os primeiros minutos são uma aula de movimentos de câmera muito interessantes.
A história é bem simples (afinal não é ela o foco nem o objetivo do filme), baseada em livro de mesmo nome, escrito por Brian Selznick. Hugo Cabret (Asa Butterfield, mais conhecido pelo trabalho em “O menino do pijama listrado”) é um órfão relojoeiro, que, em determinada circunstância, passa a morar na estação de Gare Montparnasse, em Paris, consertando os relógios de lá. Estamos na década de 20, apesar disso não ficar explícito. Sua rotina é bastante agitada, fugindo do inspetor da estação (Sacha Baron Cohen) e roupando peças da loja de um senhor de idade, interpretado por Ben Kingsley. O problema começa quando esse senhor rouba o caderno do menino.
Em seu texto, Escorel diz que acha Hugo triste (não vou entregar o porquê, assistam) e que isso talvez seja o motivo do filme não ter ido tão bem nas bilheterias. Particularmente, acho que, hoje em dia, qualquer obra que leve as pessoas a raciocinar demais acaba não sendo um blockbuster. Ninguém quer mais ir ao cinema para pensar. Elas têm buscado nos filmes uma válvula de escape para tudo. É o entretenimento com a função de atenuar o sofrimento.
Hugo é um convite a aprender, a raciocinar, a se lembrar e também a sonhar. Para alguns isso pode ser divertido. Para outros doloroso e até mesmo entediante. E aí, como vai ser essa experiência para você? Vá ao cinema e descubra.
Está sendo apresentado na sala Norberto Lubisco, na Casa de Cultura Mario Quintana
NÃO PERCAM !!!

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